Seara Cristã-Espírita



A Casa Espírita é repositório de luz que balsamiza os corações daqueles que aportam em suas dependências.

A Casa Espírita é santuário de amor onde a presença de Jesus se faz diariamente.

No entanto, a Casa Espírita é o conjunto dos seus trabalhadores. É preciso que os seus dirigentes e frequentadores se unam para realizar os seus intentos e objetivos. Não podemos conceber que outros realizem o trabalho que é nosso.

O Livro dos Espíritos nos informa que o mal encontra ainda guarida nos corações porque os bons são tímidos.

Levantai-vos, Espíritas!

Ergam-se para as atividades que foram convidados a realizar.

A Seara é grande, mas poucos são os ceifeiros.

Desde o momento em que o esforço se faz na prática do bem com Jesus, os recursos surgem e o sustento aparece.

Prossigam no trabalho junto à Seara Cristã-Espírita, para que o Consolador Prometido por Jesus se instaure definitivamente na Terra.

Recebam o abraço fraternal do companheiro de lides espíritas,

Batuíra


(Mensagem psicografada pelo médium e orador espírita Wellerson Santos, no dia 24 de abril de 2011, por ocasião da Reunião da Aliança Municipal Espírita do Vale do Jequitinhonha – Turmalina – MG).

CD Filipe



Filipe, o filho de Betsaida, tem a sua trajetória terrena trabalhada neste CD. O médium e orador espírita Wellerson Santos conta a vida desse Apóstolo que foi chamado pelo Cristo as labor em Suas lides.

Desde o encontro inolvidável, no Monte Sinai, com um Espírito de alta envergadura, perpassando pelo encontro espiritual com Zoroastro, o Apóstolo do bom senso foi preparado para a sua missão junto ao Apostolado de Jesus.

Filipe segue os passos do Mestre, proferindo, em a Última Ceia, famosa frase: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!”.

Após a morte do Rabi, Filipe vai levar a Mensagem Cristã pelo Mundo, fixando residência na região da Samaria. Sua vida é rica de exemplos para todos os que desejam seguir o Evangelho de Jesus.

Sessões Mediúnicas



Allan Kardec, o ínclito Codificador da Doutrina Espírita, classifica em três tipos as sessões mediúnicas: reuniões frívolas, reuniões de experimentação e reuniões de estudo.
As reuniões frívolas são aquelas que as criaturas se reúnem sem nenhum comprometimento.
As reuniões de experimentação são aquelas que hoje denominamos reuniões de educação mediúnica, onde os médiuns buscam educar e trabalhar conscientemente junto ao Evangelho de Jesus – o médium de Deus.
As reuniões de estudo, aquelas de cunho doutrinário, são as chamadas reuniões de desobsessão e aquelas outras em que buscamos conviver com o Mais Alto, na confraternização dos dois Planos da Vida.
É necessário que sempre busquemos avaliar qual é o direcionamento que estamos dando às nossas sessões mediúnicas para que não nos percamos em nós mesmos, enveredando pela curiosidade e perdendo os valores da mediunidade que é o puro intercâmbio com o Mais Alto, buscando o auxílio de encarnados e desencarnados.
Convém recordar a assertiva do benfeitor Emmanuel ao seu tutelado à beira do açude em Pedro Leopoldo.
– Queres trabalhar com Jesus?
– Sim, eu desejo.
– É necessário três pontos básicos para o serviço.
– Qual é o primeiro?
– Disciplina.
– E o segundo?
– Disciplina.
– E o terceiro?
– Disciplina.
Tenhamos disciplina acima de tudo, responsabilidade no nosso serviço com Jesus.
Recordemo-nos que qualidade nunca foi sinônimo de quantidade.
Elevemos os nossos corações à Divindade a fim de que vertam do Mais Além em nosso favor as benesses e o entendimento para o nosso trabalho com Jesus.
A mediunidade deve ser acima de tudo exercida com Jesus e Kardec não nós esquecendo do código seguro que possuímos dentro da nossa Codificação – O Livro dos Médiuns – que neste ano completa o seu Sesquicentenário.
Busquemos, queridos meus, o estudo seguro, o comprometimento com o trabalho, para que as nossas sessões mediúnicas estejam sempre pautadas na terceira classificação de Kardec, as sessões mediúnicas de estudo, reuniões sérias e comprometidas com o trabalho cristão e espírita.
Recebam o abraço carinhoso do companheiro de lides espiritistas,

Martins Peralva


(Mensagem recebida pelo médium e orador espírita Wellerson Santos no dia 27 de março de 2011 por ocasião da Reunião de Confraternização da Reunião Mediúnica do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla).

Entrevista: Evangelização Infantil

Solicitamos ao orador e médium Wellerson Santos que respondesse algumas perguntas acerca do tema “Literatura e Contação de Histórias”. Apresentamos abaixo sua valiosa contribuição:



1) Qual é a importância da contação de história?



A história sempre foi um recurso didático utilizado no transcorrer dos tempos para que as criaturas pudessem fixar o ensinamento e a mensagem/lição. Esopo foi o grande contador de histórias da Antiguidade, mas é em Jesus que encontramos o ápice, sendo o pedagogo por excelência. Suas narrativas ficaram gravadas nas páginas do Evangelho e suas histórias/parábolas são inesquecíveis. A história marca a criatura principalmente quando traz elementos que são do cotidiano, situações marcantes, fatos inusitados, experiências novas. No que tange à Evangelização Infantil não podemos nos esquecer desse recurso. A criança fixa o seu entendimento pela história que é narrada. O evangelizador deve buscar elucidar o tema proposto por meio de narrativas que tragam a criança para a boa compreensão do trabalho a ser desenvolvido. É importante lembrar que a história é a exemplificação da teoria. Mostra que a teoria do ensinamento pode ser colocada em prática. É a função dos romances na literatura espírita, a prática dos ensinamentos contidas na Codificação Kardequiana.



2) O que considerar quando vamos selecionar uma história para contar?



A realidade do público ouvinte. Não adianta contar uma história com elementos que o público não é capaz de entender ou viajar com ela. Se estamos falando para um público carente não adianta contar histórias falando acerca de países distantes, pompa e circunstâncias, nomes estrangeiros, vida de luxo, e outros. Não vai atender ao público e a narrativa ficará desinteressante. Adequar a história ao público. Se são crianças, contar de modo infantil, se são adultos e é uma história infantil, contar de forma mais jovial, sem infantilidade. Prestar muita atenção no objetivo com que se vai contar aquela história para que atenda aos interesses coletivos. Evitar histórias trágicas e melodramáticas se não estiverem no contexto do tema proposto. Para crianças o ideal são histórias mais leves com fundamento moral e doutrinário.



3) Qual a preparação e os cuidados necessários antes, durante e depois da contação de uma história?



A preparação:

Depois de escolhida a história ler e reler diversas vezes para memorizar. A história deve ser sempre narrada e não lida. Histórias lidas perdem o interesse. Mesmo quando a pessoa lê e dramatiza tem momentos que se perde um pouco a emoção. O ideal que o contador saiba de cor. Tenha tópicos se desejar, lembretes que marcam, mas sem ser uma leitura corrente.



Cuidados necessários:

Para crianças utilizar recurso visual aliado à contação de histórias. Como somos espíritas dar prioridade às histórias espíritas. Nada impede que seja contada uma história que não seja espírita e a traga para o contexto, mas se houver duas histórias, uma não evangélica-espírita e a outra doutrinária, fiquemos com a doutrinária sempre. Utilizar-se de outras somente quando não tiver os recursos dentro do Evangelho e da Doutrina Espírita. Ou quando já houver contado a história para aquele público. É muito importante que o contador de histórias preste atenção para não repetir a mesma história para o mesmo público. Causa desinteresse. Principalmente nas crianças, nas aulas de evangelização.



Depois da contação:

É importante que o contador de histórias depois de haver contado faça uma auto análise para ver se atingiu os seus objetivos. O próprio público oferece o feed back. Percebe-se pela expressão do público se estão gostando ou gostaram da apresentação. Se for uma aula interativa, um curso, uma palestra com participação, o contador pode procurar escutar os seus ouvintes/alunos para ter um retorno do trabalho.



Não é preciso ser perfeito, somente se esforçar para fazer o melhor possível para transmitir a mensagem da história e perseverar na tarefa da evangelização, tendo perseverança e boa vontade.



Entrevistadora: Mayla Santos